A economia argentina registrou uma queda de 3,8% em agosto de 2023 em comparação ao mesmo mês do ano anterior, conforme os dados do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec). Apesar da retração anual, houve uma leve recuperação em relação a julho, com um crescimento de 0,2%. Este resultado marca a terceira queda consecutiva do indicador na comparação anual, evidenciando um cenário desafiador para a economia do país.
Os setores que se destacaram positivamente em agosto foram a pesca, que cresceu 17,1%, a exploração de minas e pedreiras, com um aumento de 6%, e a agricultura, pecuária, caça e silvicultura, que teve um crescimento de 4,5%. Por outro lado, a construção civil enfrentou uma queda significativa de 18%, enquanto o comércio atacadista e varejista apresentou uma perda de 7,9%. A indústria manufatureira também viu um recuo de 6,7%, refletindo as dificuldades enfrentadas por diferentes segmentos econômicos.
Esses dados evidenciam a fragilidade da economia argentina, que enfrenta desafios em vários setores, apesar de algumas áreas mostrarem desempenho positivo. A situação requer atenção e estratégias adequadas para reverter a tendência de queda e promover um ambiente econômico mais estável e sustentável. A crescente volatilidade dos indicadores econômicos sugere a necessidade de medidas para impulsionar o crescimento e mitigar os impactos negativos sobre a população e os mercados.