Hackers associados ao governo iraniano realizaram pesquisas em sites relacionados às eleições nos Estados Unidos, com o intuito de identificar vulnerabilidades que poderiam ser exploradas para influenciar as eleições presidenciais de 2024. Essa atividade, descoberta recentemente pelos analistas da Microsoft, inclui também o reconhecimento de meios de comunicação americanos. As agências de inteligência dos EUA estão monitorando essa atividade com preocupação, uma vez que o histórico do Irã em interferências eleitorais é alarmante.
Além de buscar vulnerabilidades em sites eleitorais, os hackers iranianos estão envolvidos em tentativas de desinformação e criação de discórdia, como evidenciado por ações direcionadas à campanha de um ex-presidente e incitação de protestos. Apesar de não haver indícios de invasões bem-sucedidas até o momento, a possibilidade de que dados de registro de eleitores sejam vazados para criar desconfiança na integridade do processo eleitoral é uma preocupação crescente. A resposta do Irã às alegações foi de negação, afirmando que não se envolve em questões eleitorais americanas.
Enquanto o Irã intensifica suas atividades cibernéticas, a China também está sendo monitorada por suas tentativas de influenciar eleições em nível local e estadual, embora não em escala semelhante à do Irã. Especialistas alertam que o ambiente de informações pode se tornar ainda mais caótico nos próximos meses, destacando a necessidade de os eleitores americanos se manterem críticos e céticos em relação ao que consomem.