Na manhã de quarta-feira, 23 de outubro, um tiroteio em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre, resultou na morte de quatro pessoas, incluindo um agente da Brigada Militar. O atirador, de 45 anos, identificado como um frequentador de clubes de tiro, disparou mais de 100 vezes de sua residência durante um cerco policial que durou quase nove horas. O incidente teve início na noite anterior, quando a Brigada Militar foi chamada ao local após relatos de maus-tratos entre familiares.
Durante a troca de tiros, o atirador utilizou um curativo específico, normalmente associado a situações de confronto, o que chamou a atenção das autoridades. Ele possuía um arsenal em casa, que incluía duas pistolas e duas espingardas. A motivação para o ataque ainda não foi determinada, mas o diretor do Departamento de Homicídios do Rio Grande do Sul classificou o atirador como um criminoso que decidiu atacar pessoas sem uma razão clara.
O ataque deixou outras nove pessoas feridas, incluindo familiares do atirador e agentes de segurança. As condições de saúde de alguns feridos, como a mãe e a cunhada do suspeito, são consideradas graves. O local do tiroteio foi isolado pela polícia enquanto as investigações prosseguem para entender melhor as circunstâncias e a motivação por trás do ato violento.