No último sábado (12), o Ministério da Saúde do Líbano confirmou que pelo menos 51 pessoas foram mortas e 174 feridas em uma série de ataques aéreos israelenses em diversas regiões do país. Os ataques concentraram-se no sul do Líbano, onde 14 mortes e 63 feridos foram relatados, com uma grande ofensiva em Nabatiyeh resultando em 10 mortes e 50 feridos. Além disso, ocorreram outras fatalidades em Beqaa, Monte Líbano e no norte do país, enquanto as Forças de Defesa de Israel afirmaram ter atacado alvos do Hezbollah.
A escalada de violência no Oriente Médio se intensificou após um ataque com mísseis do Irã a Israel no início de outubro, levando a uma série de confrontos em diferentes frentes de conflito, que incluem o Hezbollah no Líbano, o Hamas na Faixa de Gaza, e grupos paramilitares na Síria e no Iémen. O Exército israelense já iniciou operações terrestres limitadas no Líbano e mantém ações aéreas em várias dessas regiões, visando desarticular redes de militantes e combater as ameaças percebidas.
O governo brasileiro, em resposta ao aumento da violência, anunciou uma operação de repatriação para brasileiros no Líbano, após a confirmação da morte de dois adolescentes brasileiros nos ataques. O contexto atual revela uma complexa rede de conflitos regionais, com múltiplas facções envolvidas e um alto número de vítimas civis, destacando a gravidade da situação humanitária no Oriente Médio.