Ataques aéreos israelenses em Beit Lahiya, no norte da Faixa de Gaza, deixaram pelo menos 87 pessoas mortas ou desaparecidas, segundo informações do Ministério da Saúde local. Além das fatalidades, 40 pessoas ficaram feridas, evidenciando a gravidade da situação na região. Os ataques ocorrem em um contexto de crescente tensão internacional, com os Estados Unidos investigando a divulgação não autorizada de documentos que avaliam planos israelenses para uma possível ofensiva contra o Irã, em resposta a recentes lançamentos de mísseis balísticos por parte deste país.
As autoridades americanas estão solicitando que Israel considere um cessar-fogo em Gaza, especialmente após o assassinato de um líder militante na semana anterior. No entanto, tanto Israel quanto o grupo envolvido não demonstraram interesse em reabrir negociações de paz que foram interrompidas em agosto. O apoio do Irã ao Hamas e ao Hezbollah contribui para a escalada do conflito, com a situação se agravando na região do Líbano, onde Israel também intensificou suas operações militares.
A infraestrutura de saúde em Gaza já enfrenta desafios extremos, e o aumento no número de feridos está tornando a situação ainda mais crítica. Além disso, a conectividade da Internet na região foi severamente afetada, complicando a coleta de informações sobre os acontecimentos. O norte de Gaza, que já havia sofrido destruições significativas, permanece cercado pelas forças israelenses, exacerbando as dificuldades para a população local e para os serviços de emergência.