Neste domingo, ao menos 41 pessoas, incluindo 13 crianças, foram mortas em ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza, conforme relatado por hospitais locais. Autoridades informaram que, entre os mortos, 22 pessoas perderam a vida em um ataque contra a escola Al Mufti, no campo de refugiados de Nuseirat. A situação humanitária é crítica, com mais de 5 mil deslocados buscando abrigo na escola da Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA).
Outros relatos indicam que, no norte de Gaza, cinco crianças foram mortas enquanto brincavam em um campo, e oito membros de uma família, incluindo seis crianças, foram vítimas de um ataque a uma residência. Esses incidentes aumentam a pressão sobre a população local, que já enfrenta dificuldades devido à intensificação das operações militares na região. A ONU e diversas organizações humanitárias alertam sobre a deterioração das condições de vida, com escassez de alimentos e medicamentos.
O conflito na Faixa de Gaza continua a se agravar desde a invasão do Hamas a Israel, que resultou em uma resposta militar intensificada do país. O primeiro-ministro israelense reiterou seu compromisso em neutralizar as capacidades militares do grupo, enquanto protestos têm ocorrido em Israel contra a falta de um acordo de cessar-fogo. A situação levanta preocupações sobre as repercussões humanitárias e o impacto sobre a população civil, que se vê presa em meio ao conflito.