Nos últimos dias, a Polícia Federal recebeu depoimentos de uma advogada que estava em um carro alvejado, acusando atuais dirigentes de um partido político de envolvimento com atividades criminosas, ameaças e fraude. O ataque a tiros, ocorrido no Distrito Federal, direcionou-se a ex-dirigentes do partido em São Paulo e aumentou as investigações sobre a liderança da sigla em todo o país. A advogada, que representa o partido, alegou ter sofrido ameaças de morte e relatou que, em depoimentos, ex-dirigentes afirmaram ter sido alvos de ações fraudulentas na eleição da atual presidência.
Além das alegações de ameaças, surgiram acusações de que a nova liderança do partido, que inclui o atual presidente, estaria envolvida na compra de votos e na falsificação de documentos durante as eleições internas. A advogada, que apresentou evidências e gravações que indicam intimidações, revelou que um ex-presidente do partido teria mencionado a relação com uma facção criminosa ao tratar da segurança dela. Essas denúncias levantaram preocupações sobre a integridade do partido e suas práticas internas.
A cúpula do partido manifestou repúdio ao ataque e se posicionou em apoio aos envolvidos, desejando que a justiça prevaleça e os responsáveis sejam punidos. O caso está sob investigação pela Polícia Federal, que já possui um inquérito aberto sobre as alegações feitas, enquanto a situação continua a se desdobrar em meio a um clima de tensão e incerteza política.