A Itália, o Reino Unido, a França e a Alemanha manifestaram preocupação sobre os ataques realizados por Israel contra a missão de manutenção da paz da ONU no Líbano, conhecida como Unifil. Em uma declaração conjunta, as quatro nações enfatizaram a importância da Unifil para a estabilidade no sul do Líbano e exigiram que Israel e outras partes garantissem a segurança das forças de paz. A missão, que inclui soldados europeus, tem enfrentado ataques frequentes por parte do exército israelense, que solicita a retirada das tropas da ONU da região, alegando que elas estão interferindo nas operações contra o Hezbollah.
O Brasil também se posicionou contra as ações israelenses, condenando a invasão da base da Unifil. O governo brasileiro afirmou que ataques deliberados a missões de paz e instalações da ONU constituem graves violações do Direito Internacional e das resoluções do Conselho de Segurança da ONU. O país, que possui um histórico de participação em operações de paz da ONU, expressou seu repúdio às recentes violações e reafirmou a necessidade de proteger os membros das missões internacionais.
A Unifil, estabelecida pelo Conselho de Segurança da ONU em 1978 após a invasão israelense ao sul do Líbano, tem como objetivos restaurar a paz e a segurança na região e ajudar o governo libanês a reestabelecer sua autoridade. As tropas da Unifil monitoram as violações de fronteira e asseguram a segurança da Linha Azul, uma área sensível que inclui redutos do Hezbollah. A situação atual ressalta a complexidade do contexto político e militar no Líbano, além do impacto das ações israelenses sobre a estabilidade regional.