Aviões de guerra israelenses realizaram ataques a vários locais militares e de radar iranianos, com relatos indicando que a ação ocorreu a cerca de 70 milhas da fronteira com o Irã, segundo a missão do Irã nas Nações Unidas. A missão atribuiu responsabilidade aos Estados Unidos, alegando que o espaço aéreo iraquiano está sob controle militar americano. Embora os EUA tenham afirmado que foram informados sobre os ataques, negaram envolvimento direto nas operações.
O clérigo e político iraquiano Muqtada al-Sadr solicitou ao governo do Iraque que tome medidas diplomáticas e políticas contra Israel, em resposta à alegada violação do espaço aéreo. Enquanto isso, autoridades iraquianas não puderam confirmar se o espaço aéreo do país foi utilizado durante os ataques, e o governo ainda não se manifestou oficialmente sobre a situação.
As Forças de Defesa de Israel, ao serem questionadas sobre o uso do espaço aéreo iraquiano, limitaram-se a afirmar que não poderiam fornecer mais informações além do que já foi divulgado. Um porta-voz da FDI mencionou que dezenas de aeronaves israelenses atacaram alvos no Irã, com ofensivas atingindo áreas a cerca de 1.600 quilômetros de Israel, mas detalhes sobre a operação e suas consequências foram mantidos em sigilo, enquanto tentativas de reduzir as tensões entre os envolvidos continuam.