No último sábado, ataques aéreos israelenses no Líbano resultaram na morte de pelo menos 16 pessoas e deixaram 59 feridas, segundo informações do Ministério da Saúde libanês. A maioria das fatalidades ocorreu na cidade de Nabatiyeh, no sul do país, enquanto a região do Beqaa também registrou feridos. Desde o início dos bombardeios intensificados por Israel em 16 de setembro, mais de 1.800 pessoas perderam a vida e cerca de 9.330 ficaram feridas, conforme dados coletados pelo ministério.
Os bombardeios israelenses continuaram ao longo do domingo, atingindo subúrbios ao sul de Beirute e cidades próximas à fronteira com Israel. O exército israelense afirmou que suas ações visam neutralizar a ameaça representada pela organização Hezbollah, que, por sua vez, disparou cerca de 200 projéteis em direção a Israel. Embora esses ataques do Hezbollah geralmente resultem em poucas vítimas devido às defesas aéreas israelenses, a situação continua a ser tensa e instável.
Além dos confrontos, Israel lançou novos ataques aéreos em instituições financeiras ligadas ao Hezbollah. A escalada do conflito no Líbano e suas repercussões na segurança regional têm sido motivo de preocupação, com implicações que se estendem para as relações de Israel com outros países, especialmente na Europa. O cenário atual evidencia a complexidade e a gravidade da situação no Oriente Médio, que permanece marcada por uma violência persistente e um ciclo de retaliações.