Na noite de sexta-feira, o exército israelense lançou ataques aéreos contra bases militares no Irã, resultando na morte de quatro soldados iranianos. Os bombardeios atingiram a capital Teerã e duas províncias no sudoeste do país. A ofensiva, que envolveu mais de cem aeronaves, incluiu drones e focou em instalações militares, evitando alvos nucleares e de petróleo a pedido dos Estados Unidos. A resposta israelense foi esperada após uma série de ataques com mísseis do Irã contra o território israelense desde outubro do ano passado.
Aliados de Israel e governos da região pediram moderação para evitar uma escalada do conflito. O governo brasileiro expressou preocupação e pediu contenção de todas as partes. Enquanto isso, líderes de potências ocidentais, como Estados Unidos, França e Alemanha, alertaram sobre o risco de uma escalada explosiva. O primeiro-ministro do Reino Unido enfatizou o direito de Israel à defesa, mas destacou que um novo ciclo de retaliações não beneficia ninguém.
Além disso, a situação permanece tensa, com o Hezbollah lançando drones e foguetes contra o norte de Israel, sem causar feridos. A guerra também continua em outras frentes, especialmente em Gaza, onde a UNICEF fez um apelo urgente por assistência a crianças feridas que estão sendo privadas de cuidados médicos necessários. A comunidade internacional clama por uma abordagem cautelosa para prevenir uma escalada mais ampla no conflito.