Nos últimos meses, a cidade do Rio de Janeiro tem enfrentado um aumento significativo nos ataques a coletivos, resultando em prejuízos estimados em R$ 70.311.740,15 de janeiro de 2023 até julho de 2024, conforme dados do sindicato Rio Ônibus. Esses ataques incluem incêndios, vandalismos e sequestros de ônibus para serem usados como barricadas, como ocorreu recentemente em Tijuquinha, onde nove veículos foram confiscados por criminosos para bloquear a passagem da polícia.
O sindicato aponta que, apenas em 2023, os danos causados atingiram R$ 47.680.040,15. Para o ano atual, o prejuízo já ultrapassa R$ 22 milhões. As áreas mais afetadas pelos sequestros e vandalismos incluem bairros da Zona Oeste, como Vila Aliança e Muzema/Tijuquinha, além de regiões da Zona Norte, como Cordovil e Ramos. As operações do Bope foram interrompidas pela estratégia dos criminosos, que criam situações de caos e desordem para desviar a atenção das autoridades.
Em resposta a essa onda de violência, as linhas de ônibus na região tiveram seus itinerários alterados e a via onde os veículos foram sequestrados foi interditada em ambos os sentidos, gerando longas filas. Apesar da gravidade da situação, as autoridades informaram que não houve feridos ou confrontos durante os incidentes, destacando a necessidade de medidas para enfrentar o crime organizado e proteger a população.