O Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) assumiu a responsabilidade pelo ataque realizado em uma instalação aeroespacial na Turquia, próximo a Ancara, que resultou em cinco mortes e 22 feridos. O atentado, realizado por dois agressores armados, ocorreu na quarta-feira e foi confirmado pelo governo turco, que identificou os autores como membros do PKK. Ambos os atacantes também perderam a vida durante a ação. O PKK é considerado um grupo terrorista pelas autoridades turcas e seus aliados ocidentais.
Em resposta ao ataque, o Exército da Turquia lançou bombardeios aéreos contra alvos do PKK no Iraque e na Síria, atingindo 81 locais, segundo o Ministério da Defesa turco. A operação teve como objetivo neutralizar militantes do grupo e foi realizada na quinta e na sexta-feira, resultando na morte de 59 supostos combatentes. As forças turcas consideram as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG) como uma extensão do PKK, aumentando a complexidade do conflito na região.
As Forças Democráticas Sírias (FDS), que têm apoio dos Estados Unidos, relataram que os ataques turcos causaram a morte de 12 civis, incluindo crianças, e feriram 25 pessoas. Os bombardeios também afetaram infraestrutura civil, como centrais de energia e instalações de petróleo, refletindo a escalada de tensões entre as forças turcas e os grupos curdos na região, onde cerca de 900 tropas americanas estão posicionadas. A situação continua a evoluir, com implicações significativas para a segurança regional e a dinâmica política.