O clima de tensão no Oriente Médio escalou drasticamente após um ataque em larga escala do Irã contra Israel, que ocorreu na terça-feira, 1º de outubro. O ataque envolveu o disparo de 180 mísseis balísticos iranianos em direção a várias cidades israelenses, incluindo Tel Aviv e Jerusalém, gerando alarmes e levando a população a buscar abrigo. Em resposta, as forças armadas israelenses alegaram que seu sistema de defesa interceptou a maioria dos projéteis. Este incidente é considerado um dos mais significativos na história das relações entre os dois países, marcando também a primeira utilização de mísseis hipersônicos pelo Irã em um ataque direto a Israel.
A retaliação iraniana foi justificada como uma resposta à morte de líderes do Hezbollah e do Irã em um bombardeio israelense recente em Beirute. O primeiro-ministro de Israel declarou que o Irã cometeu um grande erro e que haveria consequências. Simultaneamente, o Líbano enfrentou um fechamento temporário de seu espaço aéreo e incursões militares israelenses em seu território, que foram descritas como operações direcionadas contra o Hezbollah. Em meio a esses conflitos, dois atiradores também atacaram civis em Jaffa, resultando em várias mortes.
O cenário de confrontos e bombardeios gerou um número significativo de vítimas, com autoridades libanesas reportando 55 mortes em ataques israelenses na mesma data. Enquanto as hostilidades se intensificam, há um apelo internacional para a desescalada da violência, destacando a gravidade da situação e o potencial para um conflito mais amplo na região.