Na manhã do dia 26 de outubro, Israel realizou ataques a alvos militares no Irã, conforme confirmaram as Forças de Defesa de Israel (IDF). Segundo uma fonte militar israelense, a ação foi completamente autônoma, embora haja uma colaboração significativa com os Estados Unidos, especialmente em termos de defesas aéreas. O ataque ocorre em um contexto de intensificação das tensões, com autoridades israelenses garantindo que suas ações seriam restritas a alvos militares, evitando instalações de petróleo ou nucleares.
O primeiro-ministro israelense, durante uma visita à base militar de Kirya, assegurou aos Estados Unidos que qualquer resposta a ataques do regime iraniano seria focada em instalações militares. Esta posição foi enfatizada em discussões anteriores, onde foi reafirmado que o objetivo não inclui atingir a infraestrutura energética do Irã. A comunicação com a Casa Branca foi mantida, indicando um alinhamento estratégico nas ações militares.
O porta-voz do exército israelense, Daniel Hagari, destacou que os ataques são uma resposta a meses de provocações por parte do regime iraniano. Essa série de ações reflete a escalada de um conflito mais amplo, onde o foco das operações se concentra em alvos que são percebidos como ameaças à segurança de Israel, sublinhando a complexidade da dinâmica geopolítica na região.