No último domingo (13), mais de 60 pessoas ficaram feridas na região de Binyamina, no norte de Israel, após um ataque com drones reivindicado pelo grupo extremista Hezbollah. De acordo com informações do serviço de resgate United Hatzalah, equipes médicas estão atendendo as vítimas, que apresentavam diferentes graus de lesão. O Hezbollah alegou que o alvo do ataque era um campo de treinamento das Forças de Defesa de Israel, e justificou a ação como uma retaliação aos ataques israelenses ocorridos no Líbano nos dias anteriores.
Este ataque marca o segundo incidente com drones na região em dois dias, sendo que o primeiro ocorreu no sábado, quando um drone atingiu um subúrbio de Tel Aviv, causando danos, mas sem feridos. A escalada de violência na área coincide com a decisão dos Estados Unidos de enviar um novo sistema de defesa aérea, o THAAD, para fortalecer a proteção de Israel contra mísseis. Este sistema é projetado para ser altamente eficaz contra ameaças de curto e médio alcance, operado por militares americanos para garantir a segurança do aliado no contexto atual de tensões.
A situação permanece instável, com as forças de segurança israelenses reforçando a proteção nas áreas afetadas e a comunidade internacional observando atentamente os desdobramentos. O envio de apoio militar dos Estados Unidos reflete a preocupação crescente com a escalada do conflito na região, especialmente em relação às ações do Hezbollah e outros grupos armados.