Neste domingo, um ataque com drones na região de Binyamina, no norte de Israel, resultou na morte de quatro soldados e em mais de 60 feridos, segundo informações de um serviço de resgate israelense. O grupo extremista Hezbollah reivindicou a autoria do ataque, afirmando que o alvo era um campo de treinamento da Brigada Golani das Forças de Defesa de Israel. As equipes médicas estão atendendo feridos com diversos graus de lesão, mas ainda não se sabe se as vítimas são civis ou militares.
Esse ataque ocorre em um contexto de tensões regionais, sendo o segundo com drones em dois dias, após um incidente anterior que atingiu um subúrbio de Tel Aviv sem deixar feridos. O Hezbollah declarou que o ataque foi uma resposta a bombardeios israelenses realizados na última quinta-feira no sul do Líbano e em Beirute, acentuando a escalada de hostilidades entre os grupos.
Além disso, o ataque coincide com o anúncio dos Estados Unidos sobre o envio de um sistema de defesa aérea THAAD a Israel, para reforçar sua proteção contra ameaças de mísseis. O secretário de Defesa dos EUA autorizou o envio de uma bateria de defesa de grande altitude e uma equipe militar para apoiar as defesas aéreas israelenses, destacando a preocupação com os recentes ataques, especialmente os provenientes do Irã.