Neste sábado (19), o Irã declarou que o Hezbollah, movimento islâmico libanês apoiado militar e financeiramente por Teerã, foi o responsável pelo ataque com drone à residência do primeiro-ministro israelense. O ataque, que ocorreu em Cesareia, uma cidade costeira no centro de Israel, não resultou em vítimas, e Netanyahu não estava presente no local. O exército israelense confirmou que o drone, proveniente do Líbano, atingiu uma estrutura, mas não especificou se esta se localizava dentro dos limites da propriedade.
O incidente foi interpretado pelo chanceler israelense como uma demonstração da verdadeira natureza das ações iranianas na região, afirmando que qualquer ameaça aos cidadãos de Israel teria consequências severas. O Hezbollah também anunciou disparos de foguetes contra Israel, em um contexto de intensificação dos conflitos entre o grupo e as forças israelenses, refletindo a crescente tensão na área.
Este ataque ocorre em um cenário de hostilidade crescente, que inclui um recente lançamento de 200 mísseis pelo Irã em resposta a ações militares israelenses contra suas lideranças. A escalada de conflitos entre os envolvidos sugere um aumento das tensões geopolíticas na região, com repercussões significativas para a segurança de Israel e suas relações com os aliados.