Um ataque aéreo israelense em Hasbaiya, no sul do Líbano, resultou na morte de três jornalistas, segundo relatos da mídia estatal libanesa. Entre os mortos estão um cinegrafista e um engenheiro de transmissão que trabalhavam para a emissora Al Mayadeen, além de um cinegrafista do canal Al-Manar, vinculado ao Hezbollah. A cena do ataque revelou um capacete e um colete de imprensa entre os escombros, destacando os riscos enfrentados por profissionais da mídia na região.
Desde o início do conflito entre Israel e Hamas, em 7 de outubro de 2023, a situação se agravou, com a Federação Internacional de Jornalistas relatando que pelo menos cinco jornalistas foram mortos em bombardeios israelenses no sul do Líbano. O cenário de hostilidades se intensificou após o ataque com mísseis do Irã a Israel, levando a uma complexa rede de conflitos envolvendo múltiplos atores regionais e frentes de batalha.
Além das operações militares em diferentes frentes, como Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza, o governo brasileiro anunciou esforços para repatriar cidadãos brasileiros afetados pelos recentes ataques. O número de vítimas tem aumentado, com mais de 500 mortes no Líbano desde o início da escalada, levando a um apelo internacional por um cessar-fogo e pela proteção de civis e jornalistas na região.