Um ataque aéreo realizado por forças israelenses atingiu o pátio de um hospital na Faixa de Gaza na manhã desta segunda-feira (14), resultando na morte de pelo menos quatro pessoas e ferindo 40, das quais 25 sofreram queimaduras graves. O exército israelense afirmou que o alvo era militantes que se ocultavam entre a população civil, mas não apresentou evidências que comprovassem essa alegação. Relatos de testemunhas e imagens divulgadas nas redes sociais mostram a gravidade da situação, com refugiados enfrentando cenas devastadoras.
Nos últimos meses, diversos acampamentos e abrigos temporários foram alvos de ataques, sob a justificativa de que seriam utilizados por combatentes como bases operacionais. O Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, que já enfrentava desafios significativos ao atender feridos de um ataque anterior a uma escola que servia como abrigo, foi novamente impactado, complicando ainda mais a situação humanitária na região.
A escalada dos ataques tem gerado preocupação entre organizações de direitos humanos e autoridades médicas, que alertam sobre o aumento do número de feridos e a dificuldade de acesso a cuidados essenciais. A situação em Gaza continua a ser crítica, com uma crescente necessidade de assistência humanitária e um apelo por medidas que protejam a vida civil em meio ao conflito.