O ex-presidente da Bolívia denunciou um ataque a seu veículo, onde homens encapuzados dispararam 14 tiros, ferindo seu motorista. O incidente ocorreu enquanto o ex-presidente se dirigia a um programa de rádio em Cochabamba. Em declarações à mídia, ele expressou preocupação com a segurança e sugeriu que o ataque foi premeditado, visando sua vida. A situação se agrava com a mudança no alto comando militar, que o atual governo implementou em resposta aos protestos de apoiadores do ex-presidente, que bloqueiam rodovias em diversas regiões do país.
Os bloqueios, iniciados em 14 de outubro, têm gerado desabastecimento de combustíveis e aumento de preços de produtos básicos, além de confrontos entre policiais e manifestantes. O governo afirma que o direito ao protesto deve ser respeitado, mas ressalta que a manutenção da ordem pública é fundamental para evitar conflitos maiores. O atual presidente pediu à nova cúpula militar que trabalhe para restabelecer a ordem em meio a essa crise.
Além do ataque, o ex-presidente enfrenta investigações por supostos crimes cometidos durante seu mandato, o que intensifica a polarização política no país. Seus apoiadores exigem o fim da perseguição judicial e continuam a mobilizar protestos, enquanto o governo busca equilibrar a segurança nacional com os direitos civis. A situação continua em evolução, com a comunidade internacional observando atentamente os desdobramentos na Bolívia.