Um ataque à sede da empresa de defesa Tusas, em Ancara, resultou na morte de pelo menos cinco pessoas, sendo quatro funcionários e um dos atacantes. O incidente, reivindicado por um grupo militante, ocorreu em resposta a operações turcas nas áreas curdas, onde os agressores detonaram explosivos e abriram fogo nas instalações. O grupo responsável alegou que a ação foi uma retaliação planejada contra a produção de armamentos que causaram mortes de civis na região.
Em retaliação ao ataque, o governo turco lançou bombardeios aéreos em áreas no norte do Iraque e na Síria, resultando em mais vítimas civis, incluindo cinco yazidis. Esses bombardeios têm gerado preocupações sobre o aumento da violência em um contexto onde negociações para a resolução do conflito entre as partes envolvidas estão sendo consideradas. A ala militar do grupo responsável reafirmou que o ataque à Tusas foi uma ação premeditada, complicando ainda mais o cenário.
A situação se intensificou com a detenção de 35 indivíduos em Istambul, suspeitos de vínculos com o grupo militante. Essa operação de segurança reflete a crescente tensão na Turquia, que busca conter as ações de grupos considerados terroristas, enquanto o líder do grupo manifestou a disposição de buscar a paz. A escalada de hostilidades levanta questões sobre a possibilidade de uma solução pacífica para o histórico conflito na região.