Em setembro, a arrecadação da União atingiu R$ 203,17 bilhões, marcando um aumento real de 11,61% em comparação com o mesmo mês do ano anterior, conforme dados da Receita Federal. Este resultado representa também o melhor desempenho acumulado de janeiro a setembro, com arrecadação total de R$ 1,93 trilhão, resultando em um acréscimo de 9,68% ajustado pela inflação. O crescimento é atribuído, entre outros fatores, à atividade econômica robusta e a medidas específicas como a prorrogação de prazos de pagamento de tributos em municípios afetados por calamidades.
Além das receitas normais, a Receita Federal observou receitas extras, como R$ 3,7 bilhões decorrentes da prorrogação de tributos no Rio Grande do Sul. No entanto, também houve perdas, como a redução de R$ 4,44 bilhões em arrecadação de imposto de exportação de óleo bruto. Fatores como a reoneração do PIS/Pasep e atualizações de bens no exterior contribuíram para o aumento da arrecadação, sendo que o Imposto de Renda Retido na Fonte registrou um crescimento significativo de 18,71% no acumulado do ano.
Os indicadores macroeconômicos apresentados pela Receita Federal, como o aumento na venda de bens e serviços e na produção industrial, reforçam o contexto positivo da arrecadação. A massa salarial também teve um crescimento expressivo, impulsionando os resultados. No geral, o desempenho da arrecadação em setembro reflete uma recuperação econômica, evidenciada pela evolução positiva em diversos setores, que contribui para um cenário fiscal mais favorável.