O ministro do Supremo Tribunal Federal decidiu arquivar uma ação de improbidade administrativa que envolvia um vice-presidente da República. A ação questionava a suposta recebimento de recursos não declarados durante a campanha de 2014, resultando em uma ampla repercussão política. A decisão foi tomada em resposta a um pedido de um ex-secretário e tesoureiro da campanha, acusado de ter recebido valores que não foram registrados na Justiça Eleitoral.
O ministro argumentou que a continuidade da ação seria ilegal, pois as evidências utilizadas já haviam sido consideradas em um processo anterior, o qual havia sido encerrado. Essa justificativa foi fundamental para o arquivamento, evidenciando a complexidade de casos que envolvem doações de campanha e a necessidade de uma análise rigorosa das provas.
O arquivamento da ação é visto como uma vitória significativa para a defesa do vice-presidente, que interpretou a decisão como uma confirmação de sua inocência e uma reparação a injustiças anteriores. A repercussão dessa decisão pode ter impactos relevantes no cenário político, especialmente em um contexto onde a transparência nas campanhas eleitorais é frequentemente discutida.