A Argentina emitiu um pedido de alerta de prisão internacional para um suposto chefe operacional de um grupo extremista na América Latina, que teria estado envolvido em atentados na década de 1990. As investigações revelam que ele teria recrutado militantes e planejado ataques em vários países da região, incluindo o Brasil e o Peru. As autoridades argentinas, em colaboração com a Polícia Federal do Brasil e do Paraguai, buscam reforçar a segurança da comunidade judaica e evitar novos atentados, após uma tentativa frustrada no Brasil em 2023.
O envolvimento do indivíduo em ataques anteriores, como o atentado à Embaixada de Israel em Buenos Aires em 1992 e o ataque à Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) em 1994, levanta preocupações sobre a continuidade de atividades extremistas na região. As investigações indicam que ele utilizou documentos falsos de diversos países latino-americanos para operar de maneira clandestina, permanecendo sob o radar das autoridades por décadas.
Recentemente, a ministra da Segurança da Argentina afirmou que a divulgação pública das atividades desse indivíduo e a confirmação de sua localização atual no Líbano são passos significativos para enfrentar as ameaças extremistas. A colaboração entre os países sul-americanos é vista como essencial para fortalecer a segurança regional e impedir novos ataques, ressaltando a necessidade de uma resposta unificada diante de desafios transnacionais.