O governo argentino anunciou a dissolução da Agência Federal de Ingressos Públicos (AFIP), que será substituída pela nova Agência de Arrecadação e Controle Aduaneiro. Essa mudança visa simplificar a estrutura administrativa, resultando em uma redução de 45% nos cargos de autoridades superiores e 31% nos postos inferiores, além de um corte geral de 34% nos cargos públicos. O governo afirma que essa reformulação é necessária para otimizar a arrecadação fiscal e aliviar a carga sobre os cidadãos.
Com a nova estrutura, mais de três mil servidores contratados durante a gestão anterior serão removidos de seus postos, podendo ser demitidos se não forem realocados. Essa medida é projetada para gerar uma economia de 6,4 bilhões de pesos argentinos, equivalente a aproximadamente R$ 33,5 milhões no orçamento estatal. O governo também anunciou a redução dos salários dos novos dirigentes da agência, equiparando-os aos níveis de remuneração de ministros, com o objetivo de minimizar os custos operacionais.
Durante a apresentação da nova abordagem, um porta-voz do governo destacou que a AFIP havia operado como uma ferramenta política, levando muitos cidadãos a enfrentar perseguições injustas. A nova administração se compromete a adotar princípios de liberalismo, assegurando que os cidadãos tenham maior controle sobre sua propriedade e menos interferência burocrática. O governo argentino acredita que essa mudança representa um passo significativo na direção de uma gestão pública mais eficiente e menos invasiva.