A Polícia Civil do Espírito Santo realizou uma operação na última segunda-feira, resultando na apreensão de 227 caixas de sabão em pó e 355 garrafas de azeite de oliva falsificados. Os produtos foram encontrados em nove farmácias e a investigação está em andamento para apurar a origem dos itens, que teriam sido adquiridos por meio de uma cooperativa. O delegado responsável pela operação alertou que a venda de produtos falsificados representa um crime contra a relação de consumo, com penas que podem variar de dois a cinco anos de reclusão.
O delegado também destacou que uma das principais indicações de falsificação é o preço abaixo do mercado. No caso do sabão em pó, os produtos estavam sendo vendidos a um preço médio de R$ 18, enquanto o valor regular em supermercados é de R$ 32. Essa diferença significativa levanta suspeitas sobre a qualidade e a autenticidade dos produtos oferecidos. Além disso, o Ministério da Agricultura e Pecuária havia proibido a comercialização de 12 marcas de azeite de oliva, que estavam sendo vendidas com informações enganosas.
As investigações revelaram que algumas embalagens de óleo composto estavam sendo comercializadas como azeite de oliva, infringindo normas estabelecidas. O delegado enfatizou que a responsabilidade pela venda de produtos falsificados recai sobre os estabelecimentos que os adquirem, já que é necessário obter autorização do ministério para a comercialização de azeites. As autoridades continuam a monitorar o mercado para coibir práticas fraudulentas e proteger os direitos do consumidor.