O Tribunal de Contas da União (TCU) iniciou um acompanhamento sobre o mercado de apostas esportivas, visando avaliar os custos relacionados à saúde pública e o impacto no poder de compra das famílias. A decisão foi tomada em um contexto onde as autoridades buscam entender melhor as consequências sociais e econômicas das apostas, incluindo a lavagem de dinheiro e a proteção de grupos vulneráveis, como menores de idade.
O estudo apresentado pelo Instituto DataSenado revela que 42% dos brasileiros que apostaram em esportes nos últimos meses estão endividados, o que levanta preocupações sobre a sustentabilidade financeira das famílias afetadas. Estima-se que cerca de 20,3 milhões de pessoas com mais de 16 anos participaram de apostas, representando 13% da população brasileira nessa faixa etária. Essas estatísticas indicam uma crescente necessidade de regulamentação e supervisão no setor.
Em resposta à situação, o governo anunciou que 600 apostas irregulares serão suspensas nos próximos dias, reforçando o compromisso de assegurar um ambiente de apostas mais seguro e responsável. As medidas visam não apenas conter práticas ilegais, mas também proteger a saúde pública e promover a conscientização sobre os riscos associados ao jogo.