Durante a Cúpula dos Brics, realizada em Kazan, Rússia, a ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, recebeu o apoio do presidente russo, Vladimir Putin, para a sua recondução ao Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). Rousseff, que está no cargo desde abril de 2023, deve permanecer até julho de 2025. O apoio foi manifestado em um encontro entre os líderes, onde discutiram a importância do comércio em moedas nacionais para reduzir os riscos políticos externos.
Putin enfatizou a necessidade de aumentar os pagamentos em moedas locais, especialmente em um contexto onde a Rússia enfrenta sanções ocidentais após a ofensiva na Ucrânia em 2022. A estratégia visa a criação de um sistema de pagamentos internacional alternativo ao Swift, do qual muitos bancos russos foram excluídos. O aumento das transações em moedas nacionais seria um passo importante para mitigar as consequências das sanções e fortalecer a economia local.
O NDB é uma instituição que possui uma estrutura de governança rotativa, com um conselho de governadores e diretores. Os representantes dos países membros se revezam na presidência, enquanto os demais países indicam os vice-presidentes. Essa estrutura visa garantir uma representação equitativa entre os países do Brics, promovendo a cooperação financeira e o desenvolvimento sustentável na região.