A candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB) à presidência da Câmara dos Deputados ganhou força com o apoio formal do MDB, PL e PT, partidos que, embora representem espectros políticos diferentes, se uniram em torno do nome de Motta. O atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que escolheu Motta como seu sucessor, contribuiu para essa aliança, destacando a importância do diálogo e do equilíbrio na condução da Casa. O presidente do MDB, Baleia Rossi, enfatizou a expectativa de que Motta busque consensos e promova um ambiente de debate construtivo.
O apoio do PL, que detém uma grande bancada, foi declarado pelo líder do partido, Altineu Côrtes, que afirmou que a decisão, embora não unânime, representa uma maioria absoluta. O PT, que também se posicionou a favor de Motta após uma reunião interna, destacou que sua candidatura é vista como uma forma de reafirmar os princípios democráticos e garantir a funcionalidade institucional na Câmara. A definição de Motta como candidato é vista como uma estratégia para evitar o fortalecimento de outros postulantes, como Antonio Brito (PSD-BA) e Elmar Nascimento (União-BA), que ainda não têm apoio formal.
Com as eleições marcadas para fevereiro do próximo ano, o apoio de partidos de diferentes espectros políticos indica uma tentativa de construir uma base sólida em torno de Motta. Ele, que já foi membro do MDB, expressou gratidão pelo respaldo recebido e destacou a importância de um diálogo produtivo na presidência da Câmara. O cenário político aponta para uma eleição em que a busca por consenso será fundamental para o sucesso do novo presidente.