O apagão que atingiu São Paulo desde a última sexta-feira (11) impactou significativamente a campanha eleitoral dos candidatos à prefeitura, levando a um intenso embate entre eles. Durante uma transmissão na segunda-feira (14), um dos candidatos destacou a criação de uma central de crise para gerenciar a situação e criticou o adversário por usar o problema como plataforma de campanha. Ele enfatizou que sua gestão já havia tomado medidas legais em relação à concessionária responsável pela energia. Em resposta, o outro candidato lembrou que a falta de energia não é um fenômeno recente e se comprometeu a melhorar os serviços de poda de árvores, identificadas como uma das causas do apagão.
Enquanto isso, o impacto da crise é palpável, com 338 mil residências ainda sem energia elétrica no terceiro dia de interrupções, apesar de 1,7 milhão de clientes terem visto a normalização do serviço. A prefeitura, buscando medidas eficazes, solicitou à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a revogação da concessão da empresa responsável, embora a decisão final caiba ao Ministério de Minas e Energia. Essa situação tensa gerou um clima de disputas políticas, com ambos os candidatos tentando capitalizar sobre a crise.
A crise de energia não apenas afeta a rotina dos cidadãos, mas também se torna um ponto crucial nas discussões eleitorais, evidenciando a necessidade de soluções concretas para os problemas de infraestrutura da cidade. As promessas e críticas mútuas refletem a urgência em abordar essas questões, que, se não resolvidas, poderão impactar significativamente a qualidade de vida em São Paulo.