Na noite de sábado (12), as equipes da Defesa Civil do Estado de São Paulo prestaram assistência a hospitais da rede estadual, fornecendo óleo diesel para garantir a continuidade dos atendimentos, em meio a um apagão que afetou a capital. O governo estadual destacou que o combustível foi essencial para manter os geradores funcionando e assegurar a energia necessária para os pacientes. De acordo com a concessionária Enel, aproximadamente 885,9 mil clientes na Grande São Paulo estavam sem energia, resultado de uma tempestade que atingiu a região na noite anterior, levando ao desligamento de serviços.
Além do suporte aos hospitais, a Defesa Civil atuou em Taboão da Serra, onde enviou ajuda humanitária para mais de 30 desabrigados, com o envio de cestas básicas, kits de higiene e dormitórios. A tempestade, que registrou ventos de 107,6 km/h, foi a mais intensa na capital desde 1995 e resultou na morte de sete pessoas em diferentes localidades. Apesar da gravidade da situação, as autoridades confirmaram que a energia foi restabelecida em todos os hospitais do governo até este sábado.
A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) anunciou que irá investigar as causas do apagão e as responsabilidades da Enel. O governo também noticiou que notificará o Ministério de Minas e Energia sobre a situação. A Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital decidiu incluir o apagão em um inquérito que já investiga irregularidades nos serviços prestados pela concessionária, em busca de esclarecimentos sobre a demora no restabelecimento da energia em várias áreas afetadas.