Até a manhã de segunda-feira (14), 500 mil clientes em São Paulo ainda estavam sem energia elétrica, após um forte temporal que afetou cerca de 2,1 milhões de consumidores desde a última sexta-feira (11). A falta de energia não só provoca prejuízos financeiros para estabelecimentos comerciais e residências, mas também eleva os riscos à saúde, especialmente devido à deterioração de alimentos perecíveis. Especialistas alertam que a refrigeração é essencial para inibir o crescimento de bactérias que podem causar doenças alimentares.
Quando a energia é interrompida por mais de quatro horas, os alimentos perecíveis devem ser mantidos em coolers com gelo para evitar o crescimento bacteriano. Caso a falta de energia persista, esses alimentos devem ser descartados, mesmo que aparentem estar normais. A identificação de contaminação bacteriana é desafiadora, e alimentos deixados fora da temperatura adequada por dias podem representar sérios riscos à saúde.
Os sintomas de intoxicação alimentar incluem náusea, vômito, diarreia, dor abdominal e febre, com a possibilidade de complicações graves, especialmente em crianças e idosos. Diante desse cenário, é fundamental que a população esteja ciente dos cuidados necessários com alimentos durante períodos prolongados sem energia elétrica para evitar consequências à saúde.