A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para novembro será amarela, resultando em uma cobrança adicional de R$ 1,885 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Essa mudança ocorre após dois meses de bandeira vermelha patamar 2, a mais alta, que impôs uma taxa de R$ 7,877 por 100 kWh. A redução é atribuída à melhoria nas condições de geração de energia, embora a previsão de chuvas e de vazões nos reservatórios das hidrelétricas ainda esteja abaixo da média.
Desde abril de 2022, o Brasil vivia uma sequência de bandeiras verdes, sem acréscimos nas contas de luz, mas essa tendência foi interrompida em julho. As bandeiras tarifárias, criadas em 2015, são um reflexo dos custos variáveis de geração de energia elétrica e incentivam os consumidores a adaptarem seu consumo, especialmente em períodos de bandeira vermelha, para evitar altas contas. Atualmente, o Sistema Interligado Nacional (SIN) é dividido em quatro subsistemas, cobrindo quase todo o país.
As bandeiras permitem que os consumidores tenham um papel mais ativo em sua conta de energia, e a Aneel enfatiza a importância da conscientização sobre o consumo. Com a bandeira amarela em vigor, espera-se que os usuários possam ajustar seu uso de energia, contribuindo para a mitigação de custos adicionais. A medida está em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, especialmente no que tange à energia limpa e acessível.