Durante uma análise detalhada sobre a derrota nas eleições presidenciais de 2020, a analista de Internacional Fernanda Magnotta destacou a influência da pandemia de Covid-19 no resultado da eleição. Segundo ela, a gestão controversa da crise sanitária pelo ex-presidente foi um fator crucial para a sua perda, gerando um desgaste público significativo, especialmente devido a declarações polêmicas que impactaram a percepção da população.
Magnotta mencionou episódios relevantes, como a sugestão de usar desinfetantes como tratamento para o vírus, que teve consequências graves, refletindo a crítica sobre a lentidão na implementação de políticas públicas eficazes. Apesar de algumas iniciativas positivas, como o desenvolvimento da vacina e o auxílio financeiro à população, o impacto econômico e a reputação do ex-presidente foram prejudicados pela crise. A analista também observou que o início do processo inflacionário, exacerbado por desorganização nas cadeias de produção e conflitos internacionais, contribuiu para o cenário desfavorável.
Para as eleições de 2024, a analista aponta que o contexto é diferente, com Trump agora posicionado como opositor da administração atual. Isso permite que ele critique questões como a inflação persistente e a crise nas fronteiras, que permanecem sem resolução. A complexidade do atual cenário político e econômico dos EUA contrasta com a situação de 2020, indicando que a dinâmica eleitoral pode ser significativamente afetada por esses novos desafios.