A analista Fernanda Magnotta destacou as diferenças nas abordagens de Donald Trump e Kamala Harris em relação ao primeiro ano da guerra entre Israel e Hamas, refletindo suas personalidades e estratégias eleitorais. Enquanto o eleitorado de Trump parece adotar uma postura mais pacificada sobre o conflito, entre os apoiadores de Harris existe uma significativa divisão de opiniões, especialmente em estados-pêndulo com comunidades muçulmanas ou árabes. Essa divergência de percepções torna-se crucial em um contexto eleitoral polarizado.
A vice-presidente Kamala Harris enfrenta desafios em sua campanha, especialmente após um encontro no Michigan, estado com a maior comunidade árabe-americana dos EUA, que foi marcado por protestos e críticas em relação ao apoio de Joe Biden a Israel. Magnotta observa que a situação no Michigan é decisiva para a candidatura de Harris, transformando a questão do conflito em um tema relevante não apenas na política externa, mas também na política interna, impactando diretamente suas chances nas eleições.
A analista conclui que a vitória de Trump na Pensilvânia e na Geórgia aumentaria suas chances eleitorais, enquanto uma vitória de Harris nesses estados, juntamente com Wisconsin, poderia garantir sua presidência. Atualmente, Kamala possui uma leve vantagem, mas a situação no Oriente Médio e os recentes conflitos no Líbano complicam seu cenário eleitoral, tornando o momento desafiador para representantes do governo Biden e para a vice-presidente em particular.