O Líbano enfrenta uma grave crise humanitária devido ao aumento da violência entre as forças israelenses e o Hezbollah, que resultou no deslocamento de cerca de um milhão de pessoas e mais de 2.500 mortes. Em resposta, a França anunciou um pacote de ajuda de 100 milhões de euros para apoiar o país, e uma conferência internacional está programada para discutir compromissos financeiros de assistência humanitária, com a expectativa de arrecadar 426 milhões de dólares, conforme destacado por representantes da ONU. Enquanto isso, outras nações, como Itália e Alemanha, também se comprometeram com contribuições adicionais.
O presidente francês, Emmanuel Macron, tem solicitado um cessar-fogo e expressado preocupações com as operações militares de Israel, que têm afetado gravemente a população civil e exacerbado a crise econômica do Líbano. A situação política interna do país também é preocupante, com a falta de um presidente e a luta entre facções políticas que complicam a resposta à crise. A França, devido aos seus laços históricos com o Líbano, busca coordenar uma resposta efetiva e garantir que as necessidades mais urgentes da população sejam atendidas.
Durante a conferência, autoridades de mais de 70 países discutirão não apenas a ajuda humanitária, mas também como fortalecer as forças armadas libanesas e a missão de paz da ONU na região. O fortalecimento do exército libanês é visto como crucial para garantir a segurança e a estabilidade entre o Líbano e Israel, especialmente em um contexto onde o Hezbollah mantém uma força considerável na região. As iniciativas de apoio internacional são vistas como fundamentais para restabelecer a soberania do Líbano e enfrentar os desafios decorrentes da crise atual.