A ministra do Planejamento, Simone Tebet, anunciou que a equipe econômica planeja levar a proposta de revisão de gastos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o segundo turno das eleições municipais. O governo pretende discutir o máximo de medidas possível com o Congresso Nacional ainda este ano, priorizando aquelas que têm viabilidade de serem votadas. O objetivo é iniciar a discussão sobre essas medidas e, se possível, concluir as votações no primeiro semestre do próximo ano.
Tebet destacou que a equipe econômica já realizou um primeiro filtro nas propostas de gastos, excluindo aquelas que geraram discordância e ajustando as que necessitam de alterações. Tanto ela quanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, autorizaram a elaboração dos textos legais das medidas que foram aprovadas, expressando otimismo em relação à agenda de reformas. Esse processo visa garantir que as propostas sejam viáveis e aceitas pelo Congresso.
O segundo filtro proposto por Tebet tem como objetivo apresentar as medidas ao presidente Lula sem incluir debates considerados sensíveis, como a valorização do salário mínimo. As propostas em discussão têm impactos financeiros variados, e o governo selecionou aquelas que acredita serem passíveis de aprovação e que podem ser debatidas e analisadas pelo Congresso Nacional. Assim, espera-se que uma parte significativa das medidas possa ser implementada em um futuro próximo.