Os aeroportos das regiões Norte e Nordeste do Brasil têm o potencial de aumentar a atratividade do país para o mercado internacional de aviação, especialmente devido à sua localização geográfica. Para isso, é fundamental expandir a infraestrutura aeroportuária, permitindo que mais terminais sejam oferecidos às companhias aéreas estrangeiras. Com a recente adição de voos diretos, como o que liga Salvador a Paris, espera-se que o fluxo de turistas internacionais aumente, beneficiando também as conexões regionais e estimulando o turismo nas cidades vizinhas.
Além de fomentar o turismo internacional, o aumento das operações aéreas nas regiões Norte e Nordeste poderá impactar positivamente a aviação doméstica. Especialistas apontam que essa dinâmica pode contribuir para um incremento na malha aérea nacional, facilitando a conexão entre polos econômicos, incluindo o Sudeste, que atualmente concentra a maior parte dos voos internacionais. Essa integração é vista como uma oportunidade para diversificar as rotas e expandir o alcance das companhias aéreas.
Porém, para que esses avanços se concretizem, é imprescindível que o Brasil invista em aeroportos menores, além dos principais terminais das capitais. A falta de progressos em projetos anteriores, como o de estruturar 270 aeroportos regionais, evidencia a necessidade de ações mais efetivas. O novo Programa de Universalização do Transporte Aéreo, que pretende estruturar 120 aeroportos regionais até 2026, é um passo importante, mas requer um ambiente regulatório favorável e uma promoção turística mais robusta para maximizar o potencial do país no cenário internacional.