Uma advogada de 32 anos foi presa em flagrante durante uma operação policial em Mantena, Minas Gerais, sob acusação de tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menores. A prisão ocorreu em meio a uma investigação que também identificou a falsificação de um exame de gravidez apresentado pela defesa durante a audiência de custódia. Inicialmente, a advogada tinha sido autorizada a responder em liberdade, mas a reavaliação do caso levou à revogação dessa decisão, considerando que a prática de novos crimes constituiu uma tentativa de enganar o Judiciário.
As investigações indicaram que o laudo apresentado pela defesa era falso, resultando em novas acusações de falsificação de documento e falsidade ideológica. A advogada foi encontrada com uma quantidade de drogas que, segundo a polícia, era suficiente para venda, além de anotações relacionadas ao tráfico e outros materiais financeiros. Na ocasião da prisão, ela estava acompanhada de um adolescente e duas crianças, cujos vínculos com a advogada não foram detalhados.
A defesa alega que a prisão é ilegal e questiona a validade do laudo apresentado como evidência. Os advogados que representam a acusada sustentam que a declaração do laboratório não confirmava o exame de gravidez mencionado. A situação da advogada agora se complica ainda mais com a adição das novas acusações, enquanto ela permanece detida no Centro Prisional Feminino de Colatina, Espírito Santo.