As adoções de crianças e adolescentes no Rio Grande do Norte tiveram um pequeno aumento em 2024, com 51 adoções registradas até setembro, em comparação com 50 no mesmo período do ano anterior. A média mensal de adoções também cresceu de 5,55 para 5,66, segundo dados da Coordenadoria da Infância e Juventude do Poder Judiciário potiguar. Atualmente, há 48 crianças e adolescentes disponíveis para adoção e 521 pretendentes habilitados, sendo que a maioria desses candidatos busca crianças de até 4 anos.
O juiz coordenador da Infância e Juventude, José Dantas de Paiva, destaca que as preferências dos pretendentes dificultam a adoção de crianças com perfis menos convencionais. Em 2024, a maioria das adoções envolveu crianças pardas, seguidas de brancas e pretas. A faixa etária também revela que 24 crianças adotadas têm entre 0 e 3 anos, enquanto apenas seis pertencem à faixa de 9 a 12 anos. Além disso, apenas uma criança com deficiência foi adotada até agora.
A implementação da metodologia Busca Ativa pelo CNJ tem sido fundamental para conectar crianças que enfrentam dificuldades para serem adotadas com famílias habilitadas. O juiz enfatiza a importância de campanhas de conscientização para promover o vínculo familiar de diferentes formas. Embora existam desafios, a expectativa é que o número total de adoções em 2024 supere o de 2023, refletindo um progresso contínuo ao longo do ano.