O procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, criticou os presidentes do Brasil e do Chile, sugerindo que seriam influenciados por interesses externos, especificamente a CIA. Saab alegou que o presidente brasileiro, após sua prisão, não é o mesmo em termos de discurso e físico, insinuando que sua postura política teria mudado. Essa acusação surge em meio a exigências de transparência nas eleições venezuelanas, em que o presidente Nicolás Maduro foi declarado vencedor, apesar da ausência de divulgação das atas eleitorais, gerando protestos e questionamentos sobre a legitimidade do processo eleitoral.
A situação política na Venezuela é complexa, com a oposição, liderada por figuras como Edmundo González, alegando ter provas de que o resultado das eleições favoreceu sua candidatura. A publicação das atas eleitorais por membros da oposição resultou em investigações do Ministério Público e mandados de prisão, refletindo um ambiente de repressão política. A tensão aumenta com a busca de asilo por González, que se considera o verdadeiro vencedor da eleição.
Organizações internacionais, como o Centro Carter, corroboraram as alegações da oposição ao apresentar as atas à Organização dos Estados Americanos, afirmando que o candidato opositor obteve a vitória. Apesar da validação da eleição brasileira por observadores internacionais, o regime venezuelano continua a ser questionado quanto à sua independência e imparcialidade, evidenciando as divergências políticas na região.