A ex-companheira de um político proeminente protocolou uma petição na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, alegando um histórico de agressões físicas e psicológicas durante a união estável. O documento, que inclui relatos de ameaças de morte, controle financeiro e assédio judicial, foi assinado por sua advogada e apresenta evidências como boletins de ocorrência e laudos médicos. As denúncias destacam um episódio específico de agressão ocorrido em 2006, quando a vítima afirmou ter sido ameaçada e agredida pelo ex-parceiro.
A advogada também mencionou que a vítima não recebeu proteção adequada do governo brasileiro, o que a levou a viver em situação de clandestinidade. A petição pede o reconhecimento das falhas do Estado em garantir a segurança da vítima e a responsabilização do político pelas supostas violações de direitos humanos. Além disso, a ex-companheira solicita a implementação de medidas para fortalecer o sistema de proteção às mulheres no Brasil.
Esse caso acontece em um contexto onde o político já havia sido absolvido anteriormente de acusações similares por falta de provas, uma decisão que gerou controvérsias entre seus aliados. A petição, agora sob análise da Comissão, visa não apenas a reparação pessoal, mas também a promoção de melhorias nas políticas de proteção às vítimas de violência.