Um ex-magnata britânico é alvo de alegações de abuso sexual por centenas de mulheres, revelando um padrão de comportamento predatório que remonta à sua gestão de uma famosa loja de departamentos. As denúncias surgiram após investigações que apontam para uma cultura tóxica e controladora dentro da empresa, onde assistentes jovens eram assediadas. O ambiente de trabalho, descrito como abusivo, foi corroborado por ex-funcionárias que relataram experiências traumáticas e manipulações por parte do empresário.
Após a veiculação de um documentário investigativo, um número crescente de mulheres se apresentou para relatar suas experiências, destacando que os crimes teriam ocorrido em várias cidades ao redor do mundo. O impacto das revelações não se limitou ao passado, uma vez que mais de duzentas mulheres buscaram apoio legal, sinalizando que a busca por justiça está apenas começando. O novo gerenciamento da loja reconheceu falhas no tratamento das denúncias e implementou um plano de compensação para as vítimas.
As investigações revelam que, por anos, houve encobrimento e facilitação dos atos abusivos, levantando questões sobre a responsabilidade de indivíduos e instituições. A ampla cobertura midiática e o apoio de plataformas digitais como podcasts estão trazendo visibilidade a esse escândalo, impulsionando um diálogo necessário sobre o abuso de poder e a importância de um ambiente seguro para todos os trabalhadores.