O candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, do PSOL, protocolou uma ação de investigação eleitoral após declarações do governador sobre interceptações de mensagens que supostamente indicavam orientações de uma facção criminosa para votar nele. Boulos criticou a afirmação do governador Tarcísio de Freitas, classificando-a como irresponsável e sem provas, e denunciou um suposto uso indevido da máquina pública em um momento decisivo para as eleições.
Durante uma coletiva de imprensa, Boulos ressaltou a gravidade das acusações e fez referência a um laudo falso que circulou antes do primeiro turno, buscando deslegitimar sua candidatura. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) desmentiu qualquer recebimento de informações sobre as supostas interceptações, enquanto a Secretaria de Segurança Pública mencionou a investigação de mensagens atribuídas a uma facção em outras localidades.
A situação gerou reações de parlamentares que manifestaram indignação e repúdio ao uso da máquina pública pelo governador. A bancada de deputados estaduais criticou as insinuações feitas por Tarcísio, destacando a irresponsabilidade de tais alegações e prometendo levar o caso à Justiça. O contexto eleitoral em São Paulo se intensifica, com questionamentos sobre a integridade do processo e a necessidade de respeito ao voto da população.