A proposta de anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023 ganhou destaque nas negociações para a eleição da liderança do Congresso, prevista para fevereiro. A iniciativa conta com o apoio de diferentes setores, incluindo aliados de uma importante figura política e uma facção de um partido governante. Recentemente, o presidente da Câmara retirou o projeto da Comissão de Constituição e Justiça e formou uma comissão especial para avaliá-lo, o que sinaliza uma intenção de buscar um consenso entre as principais legendas.
A decisão de adiar a tramitação do projeto foi bem recebida por grupos que se opõem à anistia, pois a nova abordagem pode dificultar a votação rápida do tema. Nos bastidores, há a possibilidade de que a nova comissão inclua emendas que permitam que o ex-líder político se torne elegível para futuras disputas, como a eleição presidencial de 2026. Este contexto de negociações também abrange discussões sobre a reforma tributária, refletindo a complexidade das alianças políticas no atual cenário.
Entre as opiniões divergentes, alguns membros da oposição veem a manobra como um sinal de aproximação com aliados políticos, enquanto outros temem que a anistia possa favorecer eleitoralmente o governo atual nas próximas eleições. Há uma percepção de que a proposta de anistia, uma das principais bandeiras do ex-líder, é uma tentativa de mitigar sua inelegibilidade e revitalizar suas chances no cenário político. A situação continua a se desenvolver com novas reuniões e declarações dos partidos envolvidos.