Um acordo foi firmado entre uma empresa de alimentos e autoridades trabalhistas após denúncias de assédio eleitoral durante a campanha de 2022. A empresa foi condenada a pagar R$ 1,1 milhão por danos morais coletivos, valor que será destinado a fundos sem fins lucrativos. A decisão judicial exigiu que a companhia respeitasse o direito dos funcionários de escolherem seus candidatos livremente, sem qualquer tipo de coerção ou pressão por parte da empresa.
Além de reconhecer publicamente a ilegalidade da prática de assédio eleitoral, a empresa se comprometeu a não ameaçar ou constranger seus colaboradores, assegurando que ninguém seria obrigado a manifestar apoio ou a votar em candidatos específicos. O acordo foi estabelecido em audiência, onde foram discutidas várias exigências para garantir a proteção dos direitos dos trabalhadores, incluindo a proibição de que terceiros realizem qualquer conduta que possa comprometer a liberdade de escolha política.
Como parte do cumprimento do acordo, a empresa divulgou uma nota em suas redes sociais, reafirmando seu compromisso com a liberdade de expressão e a independência política de seus empregados. A nota também repudiou qualquer comportamento que viole esses direitos, alinhando-se aos princípios democráticos e ao respeito pela diversidade de opiniões.