O governo anunciou que a primeira parcela de R$5 bilhões do acordo de reparação pela tragédia da barragem de Mariana será paga em até 30 dias após a assinatura do pacto. O total previsto para o acordo é de R$132 bilhões, dos quais R$100 bilhões representam novos recursos a serem pagos ao poder público ao longo de 20 anos, enquanto R$32 bilhões serão destinados a indenizações e ações reparatórias. Este acordo busca compensar os danos causados pela ruptura da barragem de Fundão em 2015, que resultou em perdas humanas e ambientais significativas.
O advogado-geral da União destacou que os novos recursos são essenciais para reparar os danos financeiros das famílias afetadas e promover ações de recuperação ambiental nas regiões impactadas, especialmente em Minas Gerais e Espírito Santo. Após a assinatura do acordo, os pagamentos serão feitos anualmente até 2043, com valores que variam de R$4,41 bilhões a R$7 bilhões. O governo enfatizou a importância desse pacto para a justiça social e a recuperação das economias locais.
Além dos pagamentos, o novo acordo estabelece obrigações permanentes para as empresas, incluindo a remoção de rejeitos e a recuperação de áreas afetadas. Essas medidas visam garantir que a recuperação seja efetiva e que a dignidade das populações impactadas seja respeitada. O governo federal mencionou que acordos anteriores não foram eficazes devido a descumprimentos, mas acredita que o novo pacto será fundamental para restaurar a confiança e promover melhorias sociais e ambientais nas comunidades afetadas.