O acolhimento familiar no Distrito Federal (DF) é uma iniciativa aprovada pela Justiça para oferecer lar provisório a crianças em situação de vulnerabilidade. Entre 2019 e 2024, 216 meninos e meninas foram acolhidos por famílias, que seguem os princípios de acolher sem apego e cuidar com dedicação. O programa, regulamentado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), busca proporcionar um ambiente seguro, permitindo que as crianças permaneçam sob tutela do Estado até que a situação familiar se resolva, seja retornando para suas famílias de origem ou sendo adotadas.
As famílias acolhedoras desempenham um papel crucial, oferecendo um ambiente familiar, ao invés de abrigos institucionais. Adriana Avelino Dias, uma fisioterapeuta que acolheu diversas crianças, destaca a importância de criar um “porto seguro” para esses jovens, enfatizando a alegria de proporcionar um lar acolhedor. O evento promovido pelo Ministério Público do DF e pela Organização da Sociedade Civil Aconchego, nos dias 24 e 25 de outubro de 2024, visa aumentar o número de famílias participantes do programa, com uma meta de 150 novas inscrições.
O GDF, em parceria com a Aconchego, implementou o serviço de acolhimento familiar em 2019, habilitando 95 famílias até o momento. Em 2022, a meta de acolhimento foi ampliada, com 37 crianças atendidas, número que subiu para 52 em 2023. Para se tornar uma família acolhedora, é necessário atender a requisitos específicos, como ser maior de 18 anos e não ter interesse em adoção, garantindo que o foco permaneça no cuidado e na proteção das crianças.