Desde o recorde histórico do Ibovespa em 28 de agosto de 2024, quando atingiu 137.343,96 pontos, o mercado brasileiro passou por um movimento de correção, acumulando uma queda de 5,35% até o fechamento de 11 de outubro. Um levantamento da consultoria Elos Ayta revelou que, entre as 86 ações que compõem o índice, apenas 15 conseguiram registrar valorização nesse período, enquanto 52 ações apresentaram desempenho inferior ao Ibovespa. Além disso, 26 ações tiveram quedas superiores a 10%, com 7 delas caindo mais de 20%.
Entre as ações que se destacaram positivamente, a CSN Mineração (CMIN3) liderou o ranking com uma valorização de 15,70%, impulsionada por políticas de estímulo da China, embora com oscilações no desempenho. Santos Brasil (STBP3) ocupou a segunda posição, com alta de 13,92%, após o anúncio da venda de participação de acionistas para o Grupo CMA, o que foi visto como um desdobramento positivo por analistas de mercado.
Por outro lado, as maiores baixas foram registradas por Brava (BRAV3), que teve a maior queda, com -36,56%, e Assaí (ASAI3), que caiu 30,15%. Ambos os casos geraram preocupações entre analistas quanto à recuperação das empresas, refletindo um cenário desafiador para o mercado de ações brasileiro após a máxima histórica do índice.